Caros utentes do comboio,
O nosso blogue gostaria de vos dejesar umas boas festas junto daqueles que mais amam, porque afinal o natal é isso, a boa convivência entre as pessoas, e votos para que esta data se repita todos os dias pela vossa vida fora.
Gostariamos também de deixar aqui um apelo em prol do meio ambiente, porque fazer bem ao ambiente é fazer bem a nós próprios e aos que amamamos. Não se esqueçam de reciclar, lembrem-se que nesta data festiva muitas árvores são sacrificadas para fabricar o papel de embrulho que as crianças tanto gostam, mas lembrem-se que para que os nossos netos e bisnetos um dia usufruam desta tradição, temos que começar agora a zelar por isso.
Um bem-haja,
Coimbra Central,
24 de Dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Câmara de Coimbra critica supressão de ligações ao centro da cidade pela CP
22.12.2009 - 13:46 Por Lusa
O presidente da Câmara de Coimbra criticou hoje a CP por ter suprimido ligações entre as estações de Coimbra-B e o centro da cidade, prejudicando os utentes que diariamente se deslocam de localidades periféricas.
“Toca as raias do inadmissível. A CP porta-se como dona e senhora das ligações ao centro da cidade”, declarou à agência Lusa Carlos Encarnação.
No entendimento do autarca, no passado a CP concertava as intervenções que tinha a fazer nas suas infraestruturas com a Câmara, mas o que aconteceu desta vez é que “o fez unilateralmente”.
Em aviso colocado no seu site institucional a CP informa que a partir de 13 de Dezembro último “todos os comboios regionais e urbanos de Coimbra terão o seu término na estação de Coimbra-B”, e que as ligações a Coimbra são “asseguradas por comboios regulares cadenciados”.
Justifica a medida com a necessidade de “realizar obras de melhoria das condições da estação de Coimbra-B e futura ligação ao Sistema de Mobilidade do Mondego, a cargo da REFER-EPE”.
Ao longo do dia, nos períodos de maior tráfego, a CP passa assegurar três ou quatro ligações diárias entre as estações de Coimbra-B e Coimbra, de acordo com a informação inserida na sua página institucional.
Para Carlos Encarnação, esta medida prejudica os utentes da CP que vivem em zonas periféricas e trabalham em Coimbra, pois, com a supressão de ligações, terão de sair mais cedo das suas casas ou recorrer a outros meios de transporte para chegar ao centro da cidade.
De acordo com o autarca, a partir de 4 de Janeiro vão cessar as ligações a Coimbra do Ramal da Lousã, para a instalação nos próximos dois anos das infraestruturas para o metropolitano ligeiro de superfície (Sistema de Mobilidade do Mondego), e esta decisão da CP “é mais uma confusão”.
Coimbra Central,
22 de Dezembro de 2009
O presidente da Câmara de Coimbra criticou hoje a CP por ter suprimido ligações entre as estações de Coimbra-B e o centro da cidade, prejudicando os utentes que diariamente se deslocam de localidades periféricas.
“Toca as raias do inadmissível. A CP porta-se como dona e senhora das ligações ao centro da cidade”, declarou à agência Lusa Carlos Encarnação.
No entendimento do autarca, no passado a CP concertava as intervenções que tinha a fazer nas suas infraestruturas com a Câmara, mas o que aconteceu desta vez é que “o fez unilateralmente”.
Em aviso colocado no seu site institucional a CP informa que a partir de 13 de Dezembro último “todos os comboios regionais e urbanos de Coimbra terão o seu término na estação de Coimbra-B”, e que as ligações a Coimbra são “asseguradas por comboios regulares cadenciados”.
Justifica a medida com a necessidade de “realizar obras de melhoria das condições da estação de Coimbra-B e futura ligação ao Sistema de Mobilidade do Mondego, a cargo da REFER-EPE”.
Ao longo do dia, nos períodos de maior tráfego, a CP passa assegurar três ou quatro ligações diárias entre as estações de Coimbra-B e Coimbra, de acordo com a informação inserida na sua página institucional.
Para Carlos Encarnação, esta medida prejudica os utentes da CP que vivem em zonas periféricas e trabalham em Coimbra, pois, com a supressão de ligações, terão de sair mais cedo das suas casas ou recorrer a outros meios de transporte para chegar ao centro da cidade.
De acordo com o autarca, a partir de 4 de Janeiro vão cessar as ligações a Coimbra do Ramal da Lousã, para a instalação nos próximos dois anos das infraestruturas para o metropolitano ligeiro de superfície (Sistema de Mobilidade do Mondego), e esta decisão da CP “é mais uma confusão”.
Coimbra Central,
22 de Dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Enchentes...Transbordos...Mentiras...E muito mais!
Caros Utentes:
Na segunda-feira passada (dia 14 de Setembro) assistiu-se à introdução dos novos horários de Inverno num dia laboral. Um verdadeiro espectáculo terceiro-mundista aquele que sucedeu na estação de Coimbra-B. Um membro do nosso blogue viajou num dos comboios que diariamente vão para Coimbra (ou que iam), e foi possível documentar in loco o sucedido. Apesar da grande disponibilidade por parte dos funcionários da CP em avisar as pessoas à cerca do transbordo, assistiu-se a rios de gente pelas diversas gares da antiquada estação, inclusivé gente galgando as vias, com a finalidade de chegarem mais rápido ao único comboio que fazia a ligação ao centro da cidade.
A existência de uma única composição a efectuar as ligações complicoa, e bem, a vida dos milhares que todos os dias vão para Coimbra. Isso causa transtornos vários às pessoas, já que para efectuar o transbordo, é necessário sair das velhas composições regionais da CP, (imaginar centenas de pessoas a evacuar através de somente cinco portas). É preciso também atingir uma das portas da composição que faz a ligação, o que no meio de uma multidão comprimida na mini-gare da linha 4 de Coimbra-B, é uma verdadeira aventura. Depois novamente a história das cinco portas para entrar, e novamente para sair, já na estação central.
(Convidamos os senhores políticos e altos dirigentes a efectuar umas destas viagens, um dia que tenham disponibilidade.)
Na hora de ponta estas situações causam um aumento médio de 10 minutos(pelo menos) nas viagens, e um transbordo extra, isto para quem consegue entrar na primeira ligação ao seu comboio de origem, porque quem for obrigado a esperar pelo próximo transbordo sairá mais lesado. Fora da hora de ponta o problema apresenta-se ainda mais bicudo, uma vez que chegam a existir tempos de espera de 20 minutos.
Perante esta situação, resolvemos alertar a comunicação social, a Metro Mondego, a CP, a câmara municipal de Coimbra, e a Refer. Decidimos também esperar até ao final desta semana por respostas, e das entidades a quem o assunto diz respeito mais directamente, ou seja, Refer, CP e Metro Mondego, só a Metro Mondego nos respondeu, facto que desde já agradecemos. A resposta foi a seguinte:
"Exmos Srs. Acusamos a recepção do vosso mail.Como é do vosso conhecimento a CP ainda é o operador entre Coimbra-B e Coimbra-A, pelo que a Metro Mondego é alheia às alterações introduzidas no serviço.Pelo que temos conhecimento esta alteração prende-se com a necessidade e efectuar intervenções na infra-estrutura da Linha 1 e 2 de Coimbra B pelo que reduz a capacidade desta estação paar fazer os serviços a Coimbra A sendo assim necessário efectuar o transbordo para uma composição que faz exclusivamente este serviço (I/V)
Relativamente à questão que coloca sobre a capacidade do Sistema de Mobilidade do Mondego em oferecer um serviço de qualidade neste troço, informo que o o plano de exploração deste novo modo de transporte, o tram-train, prevê para o início da operação da 1ª fase (Linha da Lousã) uma frequência de 10m para esta ligação em comboios com características suburbanas e por isso com capacidade para o transporte de um nº de passageiros semelhante ao do coomboio regional. Após a operação da 2ª linha (a Linha Hospital, a frequência dõs veículos será de 5m, ou seja 12 veículos por hora.
Sendo o vosso blogue constituído por utentes do modo ferroviário, contamos com a vossa colaboração para a divulgação dos desenvolvimentos do Sistema de Mobilidade do Mondego, um novo modo ferroviário ligeiro que vai operar na região. Sigam o nosso projecto em www.meetromondego.pt e subscrevam a nossa newsletter.
Com os nossos melhores cumprimentosAlexandra QuaresmaDepartamento Comunicação e Marketing"
Respondendo com uma espécie de comentário ao e-mail, temos a dizer o seguinte:
1º A CP é realmente a entidade que presta o serviço, e como entidade que presta o serviço, esperávamos a clarificação da situação por parte da CP, e não por parte da Metro. É vergonhosa a atenção prestada pela CP aos seus clientes, demonstrando para além de uma falta de capacidade de gestão de serviços, uma falta de respeito para com os seus clientes.
2º A razão que motivou este sistema vaivém existente entre Coimbra e Coimbra-B, tem a ver com a conversão do edifício da estação de Coimbra para o sistema do metro ligeiro de superfície. Ou seja, para facilitar a intervenção da Refer no edifício, procedeu-se a esta solução da diminuição dos comboios, e consequente diminuição de actividade da estação. Mas apesar de ser a Refer a responsável pela intervenção, a obra faz parte do projecto da Metro Mondego. Dado isto, achamos de muita má fé a Metro estar a sacudir a água do capote, e como de pequenino se torce o pepino, cremos que a Metro Mondego está já a aprender o método que a CP, a sua antecessora, usa para com os clientes: a MENTIRA!
3º Em relação às obras de beneficiação das linhas 1 e 2 de Coimbra-B, informamos os senhores utentes (sendo que a Metro Mondego estará já, certamente, devidamente informada), que o projecto nada tem que ver com este sistema vaivém introduzido pela CP. Esta obra já estava prevista há bem mais de um ano, e como estamos em Portugal, só agora se iniciou. Os senhores utentes poderam consultar o site www.refer.pt, e notar que desde Abril de 2008 que não há qualquer alusão a esta obra de beneficiação, o que prova que já estava previsto muito antes de Abril de 2008.
4º Supondo que o motivo era mesmo este, quem é que no seu perfeito juízo apinhava ainda mais a estação de Coimbra-B, com o objectivo de proceder a intervenções? Manda a lógica que, se queremos efectuar uma intervenção numa dada estação, arranjemos soluções que desobstruam a estação, e não que a obstruam ainda mais! Foi precisamente isso que fizeram na estação de Coimbra, com a intenção de intervirem no edifício. A questão da beneficiação de Coimbra-B é apenas mais um "bónus"(entenda-se a ironia) para os passageiros, fruto do péssimo planeamento, e da péssima articulação entre a Refer e a CP. Perante isto, esta desculpa não pega, arranjem outra se faz favor! ( De preferência que seja a CP).
5º A metro Mondego pode contar connosco para divulgar o sistema do metro de superfície, mas apenas como suplemento ao comboio, e não como seu substituto. Esta questão, e outras, como a lotação de 100 lugares sentados que uma composição de tram-train possui, contra os quase 300 que uma composição regional possui, serão abordadas mais profundamente no futuro por parte da nossa quipa. (Vão estando atentos!)
Voltando ainda ao tema dos transbordos, é vital que as pessoas protestem, façam-no, seja através dos folhetos de reclamações (que se pedem nas bilheteiras e aos revisores), seja através do e-mail da CP (webmaster@cp.pt). O importante é fazê-lo, porque sem a colaboração dos utentes será difícil que as coisas mudem para melhor.
Coimbra Central,
18 de Dezembro de 2009
Na segunda-feira passada (dia 14 de Setembro) assistiu-se à introdução dos novos horários de Inverno num dia laboral. Um verdadeiro espectáculo terceiro-mundista aquele que sucedeu na estação de Coimbra-B. Um membro do nosso blogue viajou num dos comboios que diariamente vão para Coimbra (ou que iam), e foi possível documentar in loco o sucedido. Apesar da grande disponibilidade por parte dos funcionários da CP em avisar as pessoas à cerca do transbordo, assistiu-se a rios de gente pelas diversas gares da antiquada estação, inclusivé gente galgando as vias, com a finalidade de chegarem mais rápido ao único comboio que fazia a ligação ao centro da cidade.
A existência de uma única composição a efectuar as ligações complicoa, e bem, a vida dos milhares que todos os dias vão para Coimbra. Isso causa transtornos vários às pessoas, já que para efectuar o transbordo, é necessário sair das velhas composições regionais da CP, (imaginar centenas de pessoas a evacuar através de somente cinco portas). É preciso também atingir uma das portas da composição que faz a ligação, o que no meio de uma multidão comprimida na mini-gare da linha 4 de Coimbra-B, é uma verdadeira aventura. Depois novamente a história das cinco portas para entrar, e novamente para sair, já na estação central.
(Convidamos os senhores políticos e altos dirigentes a efectuar umas destas viagens, um dia que tenham disponibilidade.)
Na hora de ponta estas situações causam um aumento médio de 10 minutos(pelo menos) nas viagens, e um transbordo extra, isto para quem consegue entrar na primeira ligação ao seu comboio de origem, porque quem for obrigado a esperar pelo próximo transbordo sairá mais lesado. Fora da hora de ponta o problema apresenta-se ainda mais bicudo, uma vez que chegam a existir tempos de espera de 20 minutos.
Perante esta situação, resolvemos alertar a comunicação social, a Metro Mondego, a CP, a câmara municipal de Coimbra, e a Refer. Decidimos também esperar até ao final desta semana por respostas, e das entidades a quem o assunto diz respeito mais directamente, ou seja, Refer, CP e Metro Mondego, só a Metro Mondego nos respondeu, facto que desde já agradecemos. A resposta foi a seguinte:
"Exmos Srs. Acusamos a recepção do vosso mail.Como é do vosso conhecimento a CP ainda é o operador entre Coimbra-B e Coimbra-A, pelo que a Metro Mondego é alheia às alterações introduzidas no serviço.Pelo que temos conhecimento esta alteração prende-se com a necessidade e efectuar intervenções na infra-estrutura da Linha 1 e 2 de Coimbra B pelo que reduz a capacidade desta estação paar fazer os serviços a Coimbra A sendo assim necessário efectuar o transbordo para uma composição que faz exclusivamente este serviço (I/V)
Relativamente à questão que coloca sobre a capacidade do Sistema de Mobilidade do Mondego em oferecer um serviço de qualidade neste troço, informo que o o plano de exploração deste novo modo de transporte, o tram-train, prevê para o início da operação da 1ª fase (Linha da Lousã) uma frequência de 10m para esta ligação em comboios com características suburbanas e por isso com capacidade para o transporte de um nº de passageiros semelhante ao do coomboio regional. Após a operação da 2ª linha (a Linha Hospital, a frequência dõs veículos será de 5m, ou seja 12 veículos por hora.
Sendo o vosso blogue constituído por utentes do modo ferroviário, contamos com a vossa colaboração para a divulgação dos desenvolvimentos do Sistema de Mobilidade do Mondego, um novo modo ferroviário ligeiro que vai operar na região. Sigam o nosso projecto em www.meetromondego.pt e subscrevam a nossa newsletter.
Com os nossos melhores cumprimentosAlexandra QuaresmaDepartamento Comunicação e Marketing"
Respondendo com uma espécie de comentário ao e-mail, temos a dizer o seguinte:
1º A CP é realmente a entidade que presta o serviço, e como entidade que presta o serviço, esperávamos a clarificação da situação por parte da CP, e não por parte da Metro. É vergonhosa a atenção prestada pela CP aos seus clientes, demonstrando para além de uma falta de capacidade de gestão de serviços, uma falta de respeito para com os seus clientes.
2º A razão que motivou este sistema vaivém existente entre Coimbra e Coimbra-B, tem a ver com a conversão do edifício da estação de Coimbra para o sistema do metro ligeiro de superfície. Ou seja, para facilitar a intervenção da Refer no edifício, procedeu-se a esta solução da diminuição dos comboios, e consequente diminuição de actividade da estação. Mas apesar de ser a Refer a responsável pela intervenção, a obra faz parte do projecto da Metro Mondego. Dado isto, achamos de muita má fé a Metro estar a sacudir a água do capote, e como de pequenino se torce o pepino, cremos que a Metro Mondego está já a aprender o método que a CP, a sua antecessora, usa para com os clientes: a MENTIRA!
3º Em relação às obras de beneficiação das linhas 1 e 2 de Coimbra-B, informamos os senhores utentes (sendo que a Metro Mondego estará já, certamente, devidamente informada), que o projecto nada tem que ver com este sistema vaivém introduzido pela CP. Esta obra já estava prevista há bem mais de um ano, e como estamos em Portugal, só agora se iniciou. Os senhores utentes poderam consultar o site www.refer.pt, e notar que desde Abril de 2008 que não há qualquer alusão a esta obra de beneficiação, o que prova que já estava previsto muito antes de Abril de 2008.
4º Supondo que o motivo era mesmo este, quem é que no seu perfeito juízo apinhava ainda mais a estação de Coimbra-B, com o objectivo de proceder a intervenções? Manda a lógica que, se queremos efectuar uma intervenção numa dada estação, arranjemos soluções que desobstruam a estação, e não que a obstruam ainda mais! Foi precisamente isso que fizeram na estação de Coimbra, com a intenção de intervirem no edifício. A questão da beneficiação de Coimbra-B é apenas mais um "bónus"(entenda-se a ironia) para os passageiros, fruto do péssimo planeamento, e da péssima articulação entre a Refer e a CP. Perante isto, esta desculpa não pega, arranjem outra se faz favor! ( De preferência que seja a CP).
5º A metro Mondego pode contar connosco para divulgar o sistema do metro de superfície, mas apenas como suplemento ao comboio, e não como seu substituto. Esta questão, e outras, como a lotação de 100 lugares sentados que uma composição de tram-train possui, contra os quase 300 que uma composição regional possui, serão abordadas mais profundamente no futuro por parte da nossa quipa. (Vão estando atentos!)
Voltando ainda ao tema dos transbordos, é vital que as pessoas protestem, façam-no, seja através dos folhetos de reclamações (que se pedem nas bilheteiras e aos revisores), seja através do e-mail da CP (webmaster@cp.pt). O importante é fazê-lo, porque sem a colaboração dos utentes será difícil que as coisas mudem para melhor.
Coimbra Central,
18 de Dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Mais vale tarde do que nunca...
Hoje a CP lá se lembrou de distribuir aos passageiros alguns folhetos informativos sobre as alterações a entrar em vigor no próximo Domingo, dia 13 de Dezembro de 2009. Questionava-me sobre quando é que iriam avisar as pessoas. Mas hoje, quase à última da hora, lá se lembraram. Nos folhetos vinha a informação "essencial": obras de modernização a realizar pela REFER irão implicar que todos os comboios urbanos e regionais tenham o seu término em Coimbra-B sendo as ligações à estação de Coimbra asseguradas por comboios regulares cadenciados. No verso do folheto, colocaram também os horários dos referidos comboios. Os mesmos podem ser consultados no site da CP.
É o principio do fim do serviço regional e urbano naquele troço que liga a linha do Norte à Estação Nova.
Um aviso aos passageiros: não se iludam; mais cedo ou mais tarde os tais comboios regulares cadenciados que dão ligação à estação de Coimbra irão acabar e aí todos teremos que recorrer aos autocarros para nos deslocarmos até ao centro de Coimbra. Considerem esta alteração como uma preparação para o que irá acontecer no futuro. Seria uma boa ideia os SMTUC começarem a pensar em prolongar ou articular algumas das suas linhas à estação de Coimbra-B...
Coimbra Central,
11 de Dezembro de 2009
É o principio do fim do serviço regional e urbano naquele troço que liga a linha do Norte à Estação Nova.
Um aviso aos passageiros: não se iludam; mais cedo ou mais tarde os tais comboios regulares cadenciados que dão ligação à estação de Coimbra irão acabar e aí todos teremos que recorrer aos autocarros para nos deslocarmos até ao centro de Coimbra. Considerem esta alteração como uma preparação para o que irá acontecer no futuro. Seria uma boa ideia os SMTUC começarem a pensar em prolongar ou articular algumas das suas linhas à estação de Coimbra-B...
Coimbra Central,
11 de Dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
A «Nova CP» pelo jornalista Henrique Custódio
O Ferroviário, boletim do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), consultou as fontes da própria CP (designadas «Balanços Sociais da CP, REFER e EMEF») e apresentou resultados comparados entre 1992 (último ano da existência da CP como empresa pública) e 2008 (onde a CP está desmembrada e semi-privatizada em três empresas, CP+REFER+EMEF).As comparações são chocantes.
Em termos de efectivos globais, desde 1992 até 2008 o número de trabalhadores diminuiu 10.218 em todas as áreas, à excepção do núcleo dirigente, onde houve um aumento de 11 gestores e 502 quadros superiores.Daqui resultou que a relação trabalhador/quadro superior, que em 1992 era de 35 para 1, passou em 2008 a ser de 9 para 1... O SNTSF não hesita em assinalar que, na actual CP semi-privatizada e desmembrada, «reduz-se na área da produção para dar lugar, em muitos casos, aos “boys” dos diversos governos».
Quanto às despesas com pessoal, as assimetrias tornaram-se também abissais: entre 1992 e 2008 os custos com gestores cresceram 110%, enquanto com os restantes trabalhadores (onde se incluem os quadros superiores) cresceram apenas 23%. «Por isso as assimetrias se acentuam e os trabalhadores vêem as injustiças a crescer», frisa o Sindicato.Mas o pior de tudo é que, ao contrário do que prometeram, os resultados não melhoraram, antes pelo contrário: Hoje, as empresas divididas custam muito mais ao erário público do que em 1992, quando a CP era única no sector.
Os números não enganam e são arrasadores: Em 1992, a CP tinha um défice acumulado de 178.048.602,87 euros (cerca de 178 milhões de euros); em 2008, o conjunto das três empresas (CP+REFER+EMEF) atingiram o défice acumulado de 433.202.416,46 euros (cerca de 433 milhões de euros), ou seja, entre 1992 e 2008 a CP aumentou quase duas vezes e meia o seu défice acumulado.
Todos nos lembramos da argumentação expendida pelos governantes da altura (como sempre, do PS ou do PSD/CDS), para justificar o desmembramento da CP em três empresas e decorrente entrega aos privados dos segmentos lucrativos: era imprescindível reduzir o défice da CP, a par de rentabilizar e agilizar o transporte ferroviário em Portugal. O resultado está à vista:O défice da CP passou, em 15 anos, para quase o triplo, o transporte ferroviário degradou-se, «encurtando» com a supressão regular de linhas e ramais, deixou de servir populações inteiras e vastas regiões porque a sua componente «privada» passou a privilegiar as linhas imediatamente rentáveis e a subalternizar ou a abandonar o que fosse «apenas» estratégico e de interesse público, tanto para as pessoas como para a economia e o desenvolvimento nacional – enfim, o transporte ferroviário, por definição mais económico, sustentado e ecológico foi sendo paulatinamente substituído pelo transporte rodoviário, muito mais caro e poluente.A componente pública que se manteve na «nova CP» - fragmentada e semi-privatizada - tem servido para três coisas:Para canalizar os dinheiros públicos, que por sua vez irão cobrir todos os défices, desmandos e investimentos necessários às explorações rentáveis e entregues de mão beijada aos privados e, finalmente, para alimentar a multidão de «amigos» dos sucessivos governos e governantes, por ali acomodados entre uma tão crescente legião de «gestores e quadros superiores» que, actualmente, o rácio já é de um desses quadros por nove trabalhadores... »
Coimbra Central,
10 de Dezembro de 2009
Em termos de efectivos globais, desde 1992 até 2008 o número de trabalhadores diminuiu 10.218 em todas as áreas, à excepção do núcleo dirigente, onde houve um aumento de 11 gestores e 502 quadros superiores.Daqui resultou que a relação trabalhador/quadro superior, que em 1992 era de 35 para 1, passou em 2008 a ser de 9 para 1... O SNTSF não hesita em assinalar que, na actual CP semi-privatizada e desmembrada, «reduz-se na área da produção para dar lugar, em muitos casos, aos “boys” dos diversos governos».
Quanto às despesas com pessoal, as assimetrias tornaram-se também abissais: entre 1992 e 2008 os custos com gestores cresceram 110%, enquanto com os restantes trabalhadores (onde se incluem os quadros superiores) cresceram apenas 23%. «Por isso as assimetrias se acentuam e os trabalhadores vêem as injustiças a crescer», frisa o Sindicato.Mas o pior de tudo é que, ao contrário do que prometeram, os resultados não melhoraram, antes pelo contrário: Hoje, as empresas divididas custam muito mais ao erário público do que em 1992, quando a CP era única no sector.
Os números não enganam e são arrasadores: Em 1992, a CP tinha um défice acumulado de 178.048.602,87 euros (cerca de 178 milhões de euros); em 2008, o conjunto das três empresas (CP+REFER+EMEF) atingiram o défice acumulado de 433.202.416,46 euros (cerca de 433 milhões de euros), ou seja, entre 1992 e 2008 a CP aumentou quase duas vezes e meia o seu défice acumulado.
Todos nos lembramos da argumentação expendida pelos governantes da altura (como sempre, do PS ou do PSD/CDS), para justificar o desmembramento da CP em três empresas e decorrente entrega aos privados dos segmentos lucrativos: era imprescindível reduzir o défice da CP, a par de rentabilizar e agilizar o transporte ferroviário em Portugal. O resultado está à vista:O défice da CP passou, em 15 anos, para quase o triplo, o transporte ferroviário degradou-se, «encurtando» com a supressão regular de linhas e ramais, deixou de servir populações inteiras e vastas regiões porque a sua componente «privada» passou a privilegiar as linhas imediatamente rentáveis e a subalternizar ou a abandonar o que fosse «apenas» estratégico e de interesse público, tanto para as pessoas como para a economia e o desenvolvimento nacional – enfim, o transporte ferroviário, por definição mais económico, sustentado e ecológico foi sendo paulatinamente substituído pelo transporte rodoviário, muito mais caro e poluente.A componente pública que se manteve na «nova CP» - fragmentada e semi-privatizada - tem servido para três coisas:Para canalizar os dinheiros públicos, que por sua vez irão cobrir todos os défices, desmandos e investimentos necessários às explorações rentáveis e entregues de mão beijada aos privados e, finalmente, para alimentar a multidão de «amigos» dos sucessivos governos e governantes, por ali acomodados entre uma tão crescente legião de «gestores e quadros superiores» que, actualmente, o rácio já é de um desses quadros por nove trabalhadores... »
Coimbra Central,
10 de Dezembro de 2009
Novos horários
"Racionalização, optimização e correcta utilização dos recursos disponíveis"
É esta a justificação para os recentes ajustes nos horários dos comboios regionais um pouco por todo o país. Numa empresa que em 10 anos mais que duplicou o seu número de gestores, e consequente despesa com ordenados e regalias com os ditos, a justificação que dão aos utentes (que além de pagarem bilhetes, pagam impostos para lhes pagarem os ordenados) é que faz-se este reajustamento para facilitar ainda mais a vida de quem gere a frota da CP.
Focalizando o que nos interessa nesta alteração de Inverno, a ligação do eixo Norte-Sul à cidade conimbricense. Vão deixar de haver comboios directos ao centro, tanto os Figueira da Foz-Coimbra, um Caldas da Rainha-Coimbra, os Guarda-Coimbra, alguns Entroncamento-Coimbra como finalmente os (Porto) Aveiro-Coimbra vão passar a efectuar o seu términus na estação de Coimbra-B.
Vantagens?Menos trabalho para quem ganha rios de dinheiro.
Desvantagens?
-Aumento dos transbordos, o que para quem vem do Porto é uma péssima notícia, porque a juntar ao transbordo em Aveiro (que antigamente, quando o serviço era "mau", não existia), vamos ter ainda mais um transbordo, desta feita em Coimbra-B.
-Inadequação da infraestructura da estação B para servir de términus aos comboios que (até dia 12 deDezembro) o fazem na estação central.
-Consequentemente, a par desta inadequação por parte da infraestructura, a cidade vai deixar de receber um dos serviços vindos do Oeste. Estes serviços InterRegionais, que quando reentraram nos horários em 2007 (salvo erro), se pensava que era um santo que estava a cair do altar, efectivamente caiu, mas está a erguer-se aos poucos, porque um dos comboios vai ser novamente reencaminhado para a Figueira da Foz, adicionando um transbordo na Bifurcação de Lares para quem vem do Oeste.
-Estes aumentos de transbordos acarretarão mais preocupações aos utentes, ou seja, cada transbordo incorre numa preocupação acrescida por parte do utente. Um exemplo, se uma pessoa apanha o comboio em Coimbra para o Porto, antigamente só se tinha de preocupar com o horário de saída da estação central. O que acontece actualmente é que além dessa preocupação, acresce a ligação emAveiro, que por não ser oficial (nem isso nos garantem), por vezes não espera. no entanto, os compromissos das pessoas nem sempre esperam também. O que irá acontecer com esta mudança de horários, é o acrescentar de uma preocupação extra. A ligação em Coimbra-B. No futuro imagino um utente a ter que andar com o guia dos horários da CP na carteira.
Uma vergonha, uma vez que estamos em época de combater o transporte individual, em prol do transporte público, a CP ainda complica mais a vida às pessoas, fazendo com que o transporte individual seja a melhor opção. Isto tudo, obra do sr. Cardoso dos Reis, o mesmo que foi há uns dias no comboio do ambiente para Copenhaga. Até que ponto estas acções (quanto a mim de fachada) serão verdadeiras? Cabe a cada um de nós reflectir.
Para (tentar) contrariar estes péssimos serviços, há sempre a hipótese das reclamações via e-mail (webmaster@cp.pt), as reclamações escritas através dos folhetos pedidos nas estações, e o velhinho livro de reclamações.
Deixo mais um post dedicado aos novos gestores da CP, para que possam comprovar aquilo que foi aqui dito neste post.
Coimbra Central,
10 de Dezembro 2009
É esta a justificação para os recentes ajustes nos horários dos comboios regionais um pouco por todo o país. Numa empresa que em 10 anos mais que duplicou o seu número de gestores, e consequente despesa com ordenados e regalias com os ditos, a justificação que dão aos utentes (que além de pagarem bilhetes, pagam impostos para lhes pagarem os ordenados) é que faz-se este reajustamento para facilitar ainda mais a vida de quem gere a frota da CP.
Focalizando o que nos interessa nesta alteração de Inverno, a ligação do eixo Norte-Sul à cidade conimbricense. Vão deixar de haver comboios directos ao centro, tanto os Figueira da Foz-Coimbra, um Caldas da Rainha-Coimbra, os Guarda-Coimbra, alguns Entroncamento-Coimbra como finalmente os (Porto) Aveiro-Coimbra vão passar a efectuar o seu términus na estação de Coimbra-B.
Vantagens?Menos trabalho para quem ganha rios de dinheiro.
Desvantagens?
-Aumento dos transbordos, o que para quem vem do Porto é uma péssima notícia, porque a juntar ao transbordo em Aveiro (que antigamente, quando o serviço era "mau", não existia), vamos ter ainda mais um transbordo, desta feita em Coimbra-B.
-Inadequação da infraestructura da estação B para servir de términus aos comboios que (até dia 12 deDezembro) o fazem na estação central.
-Consequentemente, a par desta inadequação por parte da infraestructura, a cidade vai deixar de receber um dos serviços vindos do Oeste. Estes serviços InterRegionais, que quando reentraram nos horários em 2007 (salvo erro), se pensava que era um santo que estava a cair do altar, efectivamente caiu, mas está a erguer-se aos poucos, porque um dos comboios vai ser novamente reencaminhado para a Figueira da Foz, adicionando um transbordo na Bifurcação de Lares para quem vem do Oeste.
-Estes aumentos de transbordos acarretarão mais preocupações aos utentes, ou seja, cada transbordo incorre numa preocupação acrescida por parte do utente. Um exemplo, se uma pessoa apanha o comboio em Coimbra para o Porto, antigamente só se tinha de preocupar com o horário de saída da estação central. O que acontece actualmente é que além dessa preocupação, acresce a ligação emAveiro, que por não ser oficial (nem isso nos garantem), por vezes não espera. no entanto, os compromissos das pessoas nem sempre esperam também. O que irá acontecer com esta mudança de horários, é o acrescentar de uma preocupação extra. A ligação em Coimbra-B. No futuro imagino um utente a ter que andar com o guia dos horários da CP na carteira.
Uma vergonha, uma vez que estamos em época de combater o transporte individual, em prol do transporte público, a CP ainda complica mais a vida às pessoas, fazendo com que o transporte individual seja a melhor opção. Isto tudo, obra do sr. Cardoso dos Reis, o mesmo que foi há uns dias no comboio do ambiente para Copenhaga. Até que ponto estas acções (quanto a mim de fachada) serão verdadeiras? Cabe a cada um de nós reflectir.
Para (tentar) contrariar estes péssimos serviços, há sempre a hipótese das reclamações via e-mail (webmaster@cp.pt), as reclamações escritas através dos folhetos pedidos nas estações, e o velhinho livro de reclamações.
Deixo mais um post dedicado aos novos gestores da CP, para que possam comprovar aquilo que foi aqui dito neste post.
Coimbra Central,
10 de Dezembro 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Introdução
Srs utentes do comboio,
Tal como vós, também nós usamos o comboio frequentemente no nosso quotidiano, nomeadamente nas deslocações de e para Coimbra.
É nesta óptica que criámos este blogue, para tentar informar melhor as pessoas sobre o processo que está a decorrer em volta do novo sistema de mobilidade do Mondego, mais conhecido como Metro Mondego. Além deste, irão ser abordados muitos outros assuntos que irão focar o conceito de centralidade dos comboios na cidade de Coimbra.
É nosso objectivo fundamental, antes de mais, tentar que as pessoas percebam a relação que o metro, necessário à cidade, deveria de ter com a ligação da linha do Norte ao centro de Coimbra. Entender também as formas como essa ligação poderia ser melhorada, de forma a que as pessoas usufruissem de um melhor serviço.
Irá ser possível também a participação de outros utentes, seja através do envio de textos, de fotos etc. Essa participação poderá ser ou não identificada, basta que nos enviem as vossas participações para o nosso e-mail: coimbracentral@gmail.com com a indicação do desejo de serem (ou não) identificados.
Contamos desde já com a participação cívica dos utentes, seja com textos informativos, com dúvidas etc. para que desta forma possamos servir o melhor possível a comunidade dos utentes do comboio para Coimbra, no qual nós nos inserimos.
Coimbra Central,
6 de Dezembro de 2009
Tal como vós, também nós usamos o comboio frequentemente no nosso quotidiano, nomeadamente nas deslocações de e para Coimbra.
É nesta óptica que criámos este blogue, para tentar informar melhor as pessoas sobre o processo que está a decorrer em volta do novo sistema de mobilidade do Mondego, mais conhecido como Metro Mondego. Além deste, irão ser abordados muitos outros assuntos que irão focar o conceito de centralidade dos comboios na cidade de Coimbra.
É nosso objectivo fundamental, antes de mais, tentar que as pessoas percebam a relação que o metro, necessário à cidade, deveria de ter com a ligação da linha do Norte ao centro de Coimbra. Entender também as formas como essa ligação poderia ser melhorada, de forma a que as pessoas usufruissem de um melhor serviço.
Irá ser possível também a participação de outros utentes, seja através do envio de textos, de fotos etc. Essa participação poderá ser ou não identificada, basta que nos enviem as vossas participações para o nosso e-mail: coimbracentral@gmail.com com a indicação do desejo de serem (ou não) identificados.
Contamos desde já com a participação cívica dos utentes, seja com textos informativos, com dúvidas etc. para que desta forma possamos servir o melhor possível a comunidade dos utentes do comboio para Coimbra, no qual nós nos inserimos.
Coimbra Central,
6 de Dezembro de 2009
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