22.12.2009 - 13:46 Por Lusa
O presidente da Câmara de Coimbra criticou hoje a CP por ter suprimido ligações entre as estações de Coimbra-B e o centro da cidade, prejudicando os utentes que diariamente se deslocam de localidades periféricas.
“Toca as raias do inadmissível. A CP porta-se como dona e senhora das ligações ao centro da cidade”, declarou à agência Lusa Carlos Encarnação.
No entendimento do autarca, no passado a CP concertava as intervenções que tinha a fazer nas suas infraestruturas com a Câmara, mas o que aconteceu desta vez é que “o fez unilateralmente”.
Em aviso colocado no seu site institucional a CP informa que a partir de 13 de Dezembro último “todos os comboios regionais e urbanos de Coimbra terão o seu término na estação de Coimbra-B”, e que as ligações a Coimbra são “asseguradas por comboios regulares cadenciados”.
Justifica a medida com a necessidade de “realizar obras de melhoria das condições da estação de Coimbra-B e futura ligação ao Sistema de Mobilidade do Mondego, a cargo da REFER-EPE”.
Ao longo do dia, nos períodos de maior tráfego, a CP passa assegurar três ou quatro ligações diárias entre as estações de Coimbra-B e Coimbra, de acordo com a informação inserida na sua página institucional.
Para Carlos Encarnação, esta medida prejudica os utentes da CP que vivem em zonas periféricas e trabalham em Coimbra, pois, com a supressão de ligações, terão de sair mais cedo das suas casas ou recorrer a outros meios de transporte para chegar ao centro da cidade.
De acordo com o autarca, a partir de 4 de Janeiro vão cessar as ligações a Coimbra do Ramal da Lousã, para a instalação nos próximos dois anos das infraestruturas para o metropolitano ligeiro de superfície (Sistema de Mobilidade do Mondego), e esta decisão da CP “é mais uma confusão”.
Coimbra Central,
22 de Dezembro de 2009
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