quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TGV: Eduardo Souto Moura defende ligação de Sines à Europa e desvaloriza linha Lisboa-Madrid






"TGV: Eduardo Souto Moura defende ligação de Sines à Europa e desvaloriza linha Lisboa-Madrid


O arquiteto Eduardo Souto Moura defendeu hoje que a "grande vantagem" do TGV seria a ligação do porto de Sines à Europa, sublinhando que para viajar entre Lisboa e Madrid há voos três vezes mais rápidos e baratos.



"A grande vantagem do TGV, pelo que eu entendi nas conversas e quando fiz o projeto [da estação de Évora], é fazer uma ligação de Sines [à Europa]. Sines é o grande porto onde sei que existe um projeto para o transformar num grande porto europeu de barcos chineses", referiu Souto Moura.



Em relação à ligação Lisboa-Madrid, Souto Moura insinuou que é desnecessária, porque os voos ''low cost'' custam "três vezes menos e demora três vezes menos", afirmando: "Eu não vou a Madrid de TGV, porque é caro e demora. Eu vou a Madrid pela Ryanair".




"








O Sr. Souto Moura é um grande arquitecto, disso não há dúvida. Só acho que, como vencedor do prémio Pritzker , deveria ter mais cuidado com aquilo que diz, porque sendo um vencedor de um prémio deste gabarito, as suas palavras valem mais do que o normal, e poderá com isso mudar opiniões e comprometer o desenvolvimento do país.


Falo claro desta entrevista que deu. Vai-me dizer desde quando é que a Ryannair voa para Lisboa, sendo que o senhor tem um mapa das rotas da Ryannair no seu escritório. Como conseguiu ver Lisboa?


E mais, em que estudos se apoiou para afirmar que a aviação Low Cost voa para Madrid 3 vezes mais barato e 3 vezes mais rápido que um comboio de Alta Velocidade de Raíz?


O Sr. Souto Moura já se atreveu a perder um bocado de tempo a simular uma viagem de TGV onde ele realmente existe? Se perdesse, talvez reparasse que, se calhar, a bilhética da Alta Velocidade até tem descontos como na aviação Low Cost, para quem tira o bilhete com antecedência. Se se aprofundasse um pouco na matéria, até saberia que em França, que é quase o tamanho da Península Ibérica, os voos domésticos desapareceram aquando da introdução do TGV em 1981. Com os consequenets ganhos de tempo e reduções de CO2. Sim, porque o tempo que se perde no Check-In, juntado ao facto de um TGV ligar as cidades centro a centro, faz toda a diferença...



Os únicos factos em que o Sr. Souto Moura se apoia para mandar abaixo um projecto importantíssimo para o país, são conversas de escritório.


De resto deselho-lhe as maiores felicidades para a sua vida, e um obrigado por elevar o nome do país com o seu prémio.


terça-feira, 30 de março de 2010

Refer garante que a intervenção termina no final de Junho

Mais dois meses de obra

Primeiro foram as viagens com término na estação B, já lá vão dois meses. Agora, são as obras nas linhas. Os utentes não poupam nas críticas.

Quer se ande de comboio, quer de autocarro ou avião, pede-se comodidade. Melhor, de preferência nada de mudanças de um lado para o outro. Os utentes não gostam, sobretudo quando os anos já pesam nas pernas.
Desde o início do ano, que mudar de comboio na Estação de Coimbra-B, para ir até ao centro da cidade, é obrigatório. Primeira crítica dos utilizadores. Depois, vieram as obras e eis mais confusão, segunda crítica.
O encerramento das linhas centrais na estação para obras de beneficiação não está a ser bem recebido. A explicação é simples: para apanhar a ligação até Coimbra cidade é preciso atravessar a estação de uma ponta à outra. E muitas vezes lá se perde o comboio, apesar de as ligações serem frequentes.
São as corridas à pressa para apanhar a ligação a tempo. São as pessoas de idade com dificuldade em andar a queixar-se. São as pessoas carregadas de compras que não têm mãos a medir.
Entretanto, muitas das críticas estão já na internet. Chama-se Coimbra Central - http://coimbracentral.blogspot.com/- e é um site que reúne um conjunto de pessoas que não está satisfeito com o andamento dos trabalhos na Estação de Coimbra-B.
Contudo, as obras já têm prazo definido para acabarem. Segundo o Gabinete de Comunicação e Imagem da REFER, as obras em curso na Estação de Coimbra B deverão estar concluídas no final do 1.º semestre deste ano. A REFER já tinha anunciado anteriormente uma intervenção em Coimbra-B, a rondar os 1,5 milhões de euros.

Nova estação

Já falta pouco. Até Junho as vias ascendente e descendente vão ficar reabilitadas. Mais. Outro dos objectivos da REFER é a melhoria das condições de acessibilidade e drenagem da plataforma ferroviária.
Era quase inevitável. Muitos estavam à espera, mas a novidade não agradou. O adiamento do TGV coloca a nova estação ferroviária em stand-by.
Já imaginou uma gare intermodal, bem como a requalificação da zona ribeirinha construída cerca de 500 metros a norte da actual? Uma estação de confluência dos comboios de alta-velocidade, do futuro metropolitano do Mondego e do transporte ferroviário convencional, bem como com os transportes colectivos rodoviários?
Durante dois anos, o projecto da estação - uma responsabilidade da RAVE – bem como o plano de urbanização da estrutura envolvente bem pode esperar.
Mas não são só as obras da nova estação que estão paradas. As passagens superiores de Taveiro e Ribeira de Frades estão terminadas. Porém, mais de um mês depois do término dos trabalhos - e depois de já terem sido avançadas datas para a inauguração - nada de carros a passar ou de pessoas.
A colocação ao serviço das passagens superiores de Taveiro e Ribeira de Frade, garante o Gabinete de Comunicação e Imagem da REFER, “está a ser articulada” com a Câmara Municipal de Coimbra.

Diário As Beiras

quarta-feira, 24 de março de 2010

Utentes da CP exigem comboios

Ocupação das linhas secundárias de Coimbra-B por comboios de longo
curso está a provocar atrasos nas viagens urbanas e regionais

Desde que os comboios regionais e urbanos de Coimbra passaram a ter término em Coimbra-B (já lá vão quase dois meses), sucedem-se as críticas dos utentes, agravadas com o encerramento das linhas centrais nesta estação para obras de beneficiação.

Com os comboios de longo curso a ocupar as linhas secundárias, «diminuindo a capacidade de manobra dos comboios regionais», nas últimas semanas aumentam as queixas pelos atrasos e «pela falta de espaço nas gares para os passageiros», denuncia um grupo de utilizadores do comboio, através do blog Coimbra Central, exigindo «o regresso do términus à estação central» das habituais viagens suburbanas, inter-regionais e regionais.

Tendo como base um esclarecimento da CP, datado de 19 de Fevereiro, que explica que as alterações introduzidas a 13 de Dezembro «resultam de obras de modernização da estação de Coimbra, para a implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego», os utentes consideram que todos teriam a ganhar com as viagens directas até à Estação Nova, uma vez que aí «as obras estão atrasadas». Esta alteração de recurso, defendem, deveria vigorar, pelo menos, enquanto decorrem os trabalhos de beneficiação em curso na Estação Velha – reabilitação das vias ascendente e descendente, melhoria das condições de drenagem da plataforma e operação -, que, segundo a Refer, decorrerão até ao final do primeiro semestre.

Caso as reclamações não sejam atendidas pela CP e a Refer, os utentes indicam que vão avançar com a realização de um abaixo-assinado para que os comboios voltem a fazer viagens directas até à estação central, sem necessidade de transbordo.

Com o fim das viagens directas até ao centro da cidade, as ligações são asseguradas em comboios regulares, com a CP a indicar o aumento do «número de lugares oferecidos por composição e dos horários, aumentando e cadenciando a quantidade de circulações ao longo do dia com incidência nas horas de maior movimento».

Recorde-se que, quando a CP suprimiu as ligações entre as duas estações, a 13 de Dezembro, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, adiantou que se tratava de uma decisão que «toca as raias do inadmissível», prejudicando dezenas de utentes que se deslocam das localidades periféricas.

O Diário de Coimbra contactou a CP e a Refer para obter mais esclarecimentos, nomeadamente se está equacionada a possibilidade de voltar a haver, ainda que provisoriamente, viagens directas até à Estação Nova, no entanto, não obteve resposta.

http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=6706&Itemid=135

terça-feira, 16 de março de 2010

Obras na estação de Coimbra-B


Caros utentes:


Em primeiro lugar, gostaríamos de colocar on-line a resposta da CP (imagem em anexo) à nossa publicação do dia 17 de Dezembro de 2009, resposta essa que vai de encontro (e não ao encontro) da resposta da Metro Mondego, como podem observar os senhores leitores na mesma publicação.


Como já tínhamos informado os nossos leitores, a verdadeira razão do novo términus em Coimbra-B são as obras de reconversão da estação de Coimbra (central), como nos indica a CP. Perante o facto de as obras na estação de Coimbra (central) estarem atrasadas, e também perante a nova situação observada em Coimbra-B, vínhamos mais uma vez exigir o regresso do términus à estação central de Coimbra.


No fim-de-semana passado a Refer, em virtude das obras de modernização das vias principais da estação de Coimbra-B, encerrou as mesmas. Como consequência desse encerramento para as merecidas obras, os comboios de longo curso vieram ocupar as linhas secundárias da estação, diminuindo ainda mais a capacidade de manobra dos comboios regionais, e consequentemente aumentando os transtornos, seja pelos atrasos que daí advêm, seja pela falta de espaço nas gares para os passageiros.


Em segundo lugar, gostaríamos de informar os nossos leitores que a CP há uns tempos realizou um questionário a bordo, questionando os passageiros à cerca dos autocarros que estes utilizam aquando da sua chegada à estação central de Coimbra. Fazemos questão de informar a CP que grande parte dos passageiros não apanham qualquer autocarro, uma vez que se destinam ao centro, razão pela qual a estação central foi construída. Outro facto a salientar é o congestionamento da rotunda de acesso à N1/IC2 e da avenida Fernão Magalhães, congestionamento esse que prejudica bastante o tempo de percurso dos autocarros.


Vimos por este meio exigir o regresso do términus a Coimbra, porque estamos no direito, como passageiros, de um serviço mais digno e eficaz, sendo que para isso não haveria necessidade de prejudicar os interesses tanto da Refer como da CP, uma vez que a estação de Coimbra está "livre" , e que também não custava nada à CP esticar as marchas até ao centro, sendo até mais vantajoso para a capacidade de manobra da empresa.


Se as nossas exigências não forem atendidas, e se os nossos merecidos melhoramentos no serviço não se vierem a concretizar, avançaremos muito em breve para a realização de um abaixo-assinado em prol do regresso e manutenção do términus dos comboios na estação central de Coimbra.


Coimbra Central,

16 de Março de 2010

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas

Caros utentes do comboio,

O nosso blogue gostaria de vos dejesar umas boas festas junto daqueles que mais amam, porque afinal o natal é isso, a boa convivência entre as pessoas, e votos para que esta data se repita todos os dias pela vossa vida fora.

Gostariamos também de deixar aqui um apelo em prol do meio ambiente, porque fazer bem ao ambiente é fazer bem a nós próprios e aos que amamamos. Não se esqueçam de reciclar, lembrem-se que nesta data festiva muitas árvores são sacrificadas para fabricar o papel de embrulho que as crianças tanto gostam, mas lembrem-se que para que os nossos netos e bisnetos um dia usufruam desta tradição, temos que começar agora a zelar por isso.

Um bem-haja,

Coimbra Central,
24 de Dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Câmara de Coimbra critica supressão de ligações ao centro da cidade pela CP

22.12.2009 - 13:46 Por Lusa

O presidente da Câmara de Coimbra criticou hoje a CP por ter suprimido ligações entre as estações de Coimbra-B e o centro da cidade, prejudicando os utentes que diariamente se deslocam de localidades periféricas.

“Toca as raias do inadmissível. A CP porta-se como dona e senhora das ligações ao centro da cidade”, declarou à agência Lusa Carlos Encarnação.

No entendimento do autarca, no passado a CP concertava as intervenções que tinha a fazer nas suas infraestruturas com a Câmara, mas o que aconteceu desta vez é que “o fez unilateralmente”.

Em aviso colocado no seu site institucional a CP informa que a partir de 13 de Dezembro último “todos os comboios regionais e urbanos de Coimbra terão o seu término na estação de Coimbra-B”, e que as ligações a Coimbra são “asseguradas por comboios regulares cadenciados”.

Justifica a medida com a necessidade de “realizar obras de melhoria das condições da estação de Coimbra-B e futura ligação ao Sistema de Mobilidade do Mondego, a cargo da REFER-EPE”.

Ao longo do dia, nos períodos de maior tráfego, a CP passa assegurar três ou quatro ligações diárias entre as estações de Coimbra-B e Coimbra, de acordo com a informação inserida na sua página institucional.

Para Carlos Encarnação, esta medida prejudica os utentes da CP que vivem em zonas periféricas e trabalham em Coimbra, pois, com a supressão de ligações, terão de sair mais cedo das suas casas ou recorrer a outros meios de transporte para chegar ao centro da cidade.

De acordo com o autarca, a partir de 4 de Janeiro vão cessar as ligações a Coimbra do Ramal da Lousã, para a instalação nos próximos dois anos das infraestruturas para o metropolitano ligeiro de superfície (Sistema de Mobilidade do Mondego), e esta decisão da CP “é mais uma confusão”.


Coimbra Central,
22 de Dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Enchentes...Transbordos...Mentiras...E muito mais!

Caros Utentes:

Na segunda-feira passada (dia 14 de Setembro) assistiu-se à introdução dos novos horários de Inverno num dia laboral. Um verdadeiro espectáculo terceiro-mundista aquele que sucedeu na estação de Coimbra-B. Um membro do nosso blogue viajou num dos comboios que diariamente vão para Coimbra (ou que iam), e foi possível documentar in loco o sucedido. Apesar da grande disponibilidade por parte dos funcionários da CP em avisar as pessoas à cerca do transbordo, assistiu-se a rios de gente pelas diversas gares da antiquada estação, inclusivé gente galgando as vias, com a finalidade de chegarem mais rápido ao único comboio que fazia a ligação ao centro da cidade.

A existência de uma única composição a efectuar as ligações complicoa, e bem, a vida dos milhares que todos os dias vão para Coimbra. Isso causa transtornos vários às pessoas, já que para efectuar o transbordo, é necessário sair das velhas composições regionais da CP, (imaginar centenas de pessoas a evacuar através de somente cinco portas). É preciso também atingir uma das portas da composição que faz a ligação, o que no meio de uma multidão comprimida na mini-gare da linha 4 de Coimbra-B, é uma verdadeira aventura. Depois novamente a história das cinco portas para entrar, e novamente para sair, já na estação central.
(Convidamos os senhores políticos e altos dirigentes a efectuar umas destas viagens, um dia que tenham disponibilidade.)

Na hora de ponta estas situações causam um aumento médio de 10 minutos(pelo menos) nas viagens, e um transbordo extra, isto para quem consegue entrar na primeira ligação ao seu comboio de origem, porque quem for obrigado a esperar pelo próximo transbordo sairá mais lesado. Fora da hora de ponta o problema apresenta-se ainda mais bicudo, uma vez que chegam a existir tempos de espera de 20 minutos.

Perante esta situação, resolvemos alertar a comunicação social, a Metro Mondego, a CP, a câmara municipal de Coimbra, e a Refer. Decidimos também esperar até ao final desta semana por respostas, e das entidades a quem o assunto diz respeito mais directamente, ou seja, Refer, CP e Metro Mondego, só a Metro Mondego nos respondeu, facto que desde já agradecemos. A resposta foi a seguinte:

"Exmos Srs. Acusamos a recepção do vosso mail.Como é do vosso conhecimento a CP ainda é o operador entre Coimbra-B e Coimbra-A, pelo que a Metro Mondego é alheia às alterações introduzidas no serviço.Pelo que temos conhecimento esta alteração prende-se com a necessidade e efectuar intervenções na infra-estrutura da Linha 1 e 2 de Coimbra B pelo que reduz a capacidade desta estação paar fazer os serviços a Coimbra A sendo assim necessário efectuar o transbordo para uma composição que faz exclusivamente este serviço (I/V)

Relativamente à questão que coloca sobre a capacidade do Sistema de Mobilidade do Mondego em oferecer um serviço de qualidade neste troço, informo que o o plano de exploração deste novo modo de transporte, o tram-train, prevê para o início da operação da 1ª fase (Linha da Lousã) uma frequência de 10m para esta ligação em comboios com características suburbanas e por isso com capacidade para o transporte de um nº de passageiros semelhante ao do coomboio regional. Após a operação da 2ª linha (a Linha Hospital, a frequência dõs veículos será de 5m, ou seja 12 veículos por hora.

Sendo o vosso blogue constituído por utentes do modo ferroviário, contamos com a vossa colaboração para a divulgação dos desenvolvimentos do Sistema de Mobilidade do Mondego, um novo modo ferroviário ligeiro que vai operar na região. Sigam o nosso projecto em www.meetromondego.pt e subscrevam a nossa newsletter.

Com os nossos melhores cumprimentosAlexandra QuaresmaDepartamento Comunicação e Marketing"

Respondendo com uma espécie de comentário ao e-mail, temos a dizer o seguinte:

1º A CP é realmente a entidade que presta o serviço, e como entidade que presta o serviço, esperávamos a clarificação da situação por parte da CP, e não por parte da Metro. É vergonhosa a atenção prestada pela CP aos seus clientes, demonstrando para além de uma falta de capacidade de gestão de serviços, uma falta de respeito para com os seus clientes.

2º A razão que motivou este sistema vaivém existente entre Coimbra e Coimbra-B, tem a ver com a conversão do edifício da estação de Coimbra para o sistema do metro ligeiro de superfície. Ou seja, para facilitar a intervenção da Refer no edifício, procedeu-se a esta solução da diminuição dos comboios, e consequente diminuição de actividade da estação. Mas apesar de ser a Refer a responsável pela intervenção, a obra faz parte do projecto da Metro Mondego. Dado isto, achamos de muita má fé a Metro estar a sacudir a água do capote, e como de pequenino se torce o pepino, cremos que a Metro Mondego está já a aprender o método que a CP, a sua antecessora, usa para com os clientes: a MENTIRA!

3º Em relação às obras de beneficiação das linhas 1 e 2 de Coimbra-B, informamos os senhores utentes (sendo que a Metro Mondego estará já, certamente, devidamente informada), que o projecto nada tem que ver com este sistema vaivém introduzido pela CP. Esta obra já estava prevista há bem mais de um ano, e como estamos em Portugal, só agora se iniciou. Os senhores utentes poderam consultar o site www.refer.pt, e notar que desde Abril de 2008 que não há qualquer alusão a esta obra de beneficiação, o que prova que já estava previsto muito antes de Abril de 2008.

4º Supondo que o motivo era mesmo este, quem é que no seu perfeito juízo apinhava ainda mais a estação de Coimbra-B, com o objectivo de proceder a intervenções? Manda a lógica que, se queremos efectuar uma intervenção numa dada estação, arranjemos soluções que desobstruam a estação, e não que a obstruam ainda mais! Foi precisamente isso que fizeram na estação de Coimbra, com a intenção de intervirem no edifício. A questão da beneficiação de Coimbra-B é apenas mais um "bónus"(entenda-se a ironia) para os passageiros, fruto do péssimo planeamento, e da péssima articulação entre a Refer e a CP. Perante isto, esta desculpa não pega, arranjem outra se faz favor! ( De preferência que seja a CP).

5º A metro Mondego pode contar connosco para divulgar o sistema do metro de superfície, mas apenas como suplemento ao comboio, e não como seu substituto. Esta questão, e outras, como a lotação de 100 lugares sentados que uma composição de tram-train possui, contra os quase 300 que uma composição regional possui, serão abordadas mais profundamente no futuro por parte da nossa quipa. (Vão estando atentos!)

Voltando ainda ao tema dos transbordos, é vital que as pessoas protestem, façam-no, seja através dos folhetos de reclamações (que se pedem nas bilheteiras e aos revisores), seja através do e-mail da CP (webmaster@cp.pt). O importante é fazê-lo, porque sem a colaboração dos utentes será difícil que as coisas mudem para melhor.

Coimbra Central,
18 de Dezembro de 2009